Marcamos com o barqueiro para nos levar à Barreinhas às 09:00, mas ele chegou quase às 10:00. Fizemos uma parada na cidade de Mandacaru para tirar
fotos no farol. Infelizmente o farol estava fechado para visitação. Pelo menos conseguimos tomar sorvete! Seguimos viagem e passamos pelo Igarapé de Vassourinhas. O próximo destino
seria a cidade de Vassouras, mas quando nos demos conta já estávamos em Barreinhas. Fomos enganados pela segunda vez! Reclamamos com a Hajira, responsável da pousada Vila Guará que
reservou a lancha e ela pediu desculpas pois o barqueiro que nos levou não era guia. Creio que o atraso tenha sido por este motivo, não acharam nenhum guia para nos levar e pegaram
um barqueiro qualquer.
Pegamos uma 4x4 para voltarmos a Paulino Neves. É horrível viajar na estrada em cima de uma 4x4. É muita areia batendo na sua cara.
Pegamos o carro e fomos procurar um lugar para almoçar. O Lima Neto nos recomendou o restaurante Ivaldo, próximo da pousada. Como já eram 14:00 não
tinha mais ninguém no restaurante. Pedimos carne de sol, peixe frito e uma sopa de ovo. O próprio Ivaldo nos atendeu e nos pediu para esperarmos deitados na rede nos fundos do
restaurante enquanto preparavam a refeição. A carne de sol estava tão gostosa que pedimos mais um prato.
Depois do almoço seguimos viagem para Santo Amaro do Maranhão, nosso terceiro destino. Mas antes, uma parada nos pequenos lençóis de Paulino Neves.
Como hoje era uma quinta-feira, não tinha ninguém nas lagoas. No domingo quando passamos por aqui estava lotado de gente. O local é lindo de se ver de longe, de perto, nem tanto.
Muito lixo e cocô de vaca e bode. A água estava bem quente e muitos peixinhos, todos esfomeados. Não tinha como você ficar dentro da água e não ser "beliscado". A Mila nem teve
coragem de entrar na água. Ficamos uma hora, mais ou menos, e seguimos viagem.
Chegamos em Santo Amaro no finalzinho da tarde. Deixamos o carro no estacionamento da prefeitura, na entrada da cidade. É onde todos deixam o carro pois
a estrada asfaltada acabava a 500 m dali, depois era só areia, e muita areia. A pousada ficava a 1500 m do estacionamento, mas como estávamos com malas fechamos o transporte com uma
4x4. Chegamos na pousada, largamos as malas no quarto e fomos para o rio Grande, atrás da pousada. A cidade ficava do outro lado do rio. Dá para atravessar o rio a pé com a água na
cintura. A Mila foi a única que não quis entrar no rio com medo dos peixes, ainda. Nós 3 atravessamos mas como já estava escurecendo não fomos até a cidade. Foi só para testar a
travessia. Tomamos um banho e fomos jantar no restaurante da própria pousada. A dona era uma italiana, a Fulvia, e o cardápio também era italiano. Pedimos massa para as crianças, um
camarão ao álho e óleo, um robalo a fiorentina e uma moqueca de camarão. Aqui, como em Atins, todos os pratos são individuais. A comida estava muito boa, apenas um pouco salgada demais.
Depois do jantar já fomos para o quarto descansar. Fechamos o passeio de amanhã para iniciar às 09:00.
Site da pousada: http://www.ciamatcamp.com/
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